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Me chamo Gabriela, tenho 29 anos e descobri que tinha escoliose aos 11 anos. Estava numa aula de Jazz, quando a professora falou sobre minha “coluna torta”. Alguns parentes já haviam notado algo diferente na minha coluna, porém nada muito visível.

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Me chamo Eloisa, tenho 49 anos e sou Funcionária Pública. Lembro que aos 13 ou 14 anos de idade estava no sexto ano de balé clássico, meu irmão passou a mão nas minhas costas, fazendo um carinho, e percebeu o desvio. Naquela época, já havia indicação de cirurgia, porém toda minha família foi contra, com exceção da minha mãe, que sozinha não teve coragem de enfrentar, com receio de que alguma coisa pudesse sair errado. Além do medo de mexer na coluna, estávamos em plena década de 80 e também havia a questão da AIDS, doença ainda desconhecida. Isso nos aterrorizava, pois possivelmente seria necessário receber transfusão sanguínea.

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Símbolo do google com estetoscópio médico

Sempre que possível, reforço com pacientes a ideia de não tentarem descobrir na internet o resultado dos seus laudos de ressonâncias magnética. O motivo é simples: na maior parte das vezes, eles não entenderão muito os termos médicos encontrados e ficarão ansiosos (se não desesperados) com isso.

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