Atletas de alto rendimento ou recreacionais podem, em algum momento da prática esportiva, se deparar com uma dor lombar forte (com ou sem irradiação pela perna) e após uma avaliação médica receber o diagnostico de Hérnia de disco lombar. Fim da carreira? Claro que não. Geralmente o tratamento com medicamentos, reabilitação com fisioterapia de qualidade e uma conversa básica para esclarecer os anseios e medos do paciente têm alta efetividade na resolução das dores e incapacidades geradas por uma “travada” nas costas.
Em alguns (felizmente) poucos pacientes, o tratamento conservador não resolve totalmente o problema. Surgem sinais de alerta como perda de força progressiva nas pernas, dor desproporcional, alterações importantes na marcha e etc. Nesses casos, se faz necessário procedimento cirúrgico para reduzir o sofrimento do doente e prevenir complicações mais sérias. Geralmente a melhora na dor no pós-operatório é bem significativa, uma vez que a compressão gerada na raiz do nervo pela hérnia foi totalmente resolvida.
Após a cirurgia, a comunicação médico-fisioterapeuta será crucial. Detalhes operatórios serão descritos e muito do que só o cirurgião viu será compartilhado entre a equipe para determinar a velocidade e o ritmo da reabilitação. O papel do fisioterapeuta, inicialmente, é realizar uma avaliação e dimensionar as queixas que restarem, alinhando as expectativas com o paciente do trabalho que está por vir. A cirurgia gera trabalho ao médico, mas é um momento passivo para o paciente pois ele é sedado e anestesiado para que o reparo discal possa ser realizado pelo cirurgião. Já o processo de reabilitação depende em pequena parte do trabalho do fisioterapeuta, mas grande parcela depende de dedicação e esforço por parte do paciente.
Basicamente, reabilitar alguém é fazer uma parceria com a pessoa operada e juntos, construir uma progressão de pequenos desafios que tem como objetivo gerenciar o cenário, eliminar medos e desconfianças limitadoras e construir um caminho até o retorno ao esporte específico.
As ferramentas para esse processo são a terapia manual ortopédica, a cinesioterapia ou os movimentos e exercícios que são os “medicamentos” que o fisioterapeuta prescreve. Além disso, a importantíssima aliança terapêutica – conexão de confiança entre o paciente e o fisioterapeuta – são imprescindível para o sucesso dos nossos tratamentos. Para a alta, o fisioterapeuta dispõe de ferramentas de avaliação de função e performance para o retorno seguro do atleta ao seu esporte e, juntamente com o cirurgião, decidir pela alta. É comum o encaminhamento de um esportista reabilitado a um professor de educação física para manutenção e prevenção de novas lesões.
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Autor: Hélio Nichioka
Fisioterapeuta
Especialista em Dor
Especialista no Sistema de Classificação em sub-grupos no tratamento de dor lombar e cervical
Certificados Internacionais nos melhores treinamentos relacionados aos temas Dor, Neurociência da Dor Crônica, Dor Lombar e cervical, Terapia manual ortopédica, Cognitive Functional Therapy e reabilitação esportiva
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Médico falor que ela tem hérnia de disco
Médico falor que ela tem hérnia de disco so agora que foi descoberto ja faz 35anos de dor fraca depois continua so aumentou
Rozilda, seu caso merece avaliação de médico especialista em coluna. Pode ser ortopedista ou neurocirurgião. Abs
Foi diagnosticado com uma lesão na L5-S1 tava fazendo uma compreensão discal lombar com sinais de radiculopatia. Tenho 19 anos e sou atleta de basquete meu médico passou tratamento conservador e estou fazendo fisioterapia. Será que consigo volta a jogar basquete?
Olá Paulo, de maneira geral é possível voltar a fazer esportes competitivos após crise de hérnia de disco.
Doutor, o uso terapêutica de Deca-durabolin pode ser benéfico para problemas de coluna como, problemas neuropaticas, discopatia degenerativa?
Tenho isso e ano passado fiz uso de Deca por 9 meses, nunca me senti tão bem em relação aos problemas de coluna, pode me dizer se o senhor já estudou ou sabe sobre os benefícios?
É muito recriminação em cima do uso de esteroides, mas se for de forma controlada e para o bem, porque não indicam?
Postei um comentário anterior caso consiga ler... fiz uso mês passado(abril) nunca pensei que ficaria tão bem. Óbvio que as dores nunca vão embora. Mas voltei a treinar e me sinto muito melhor, não sinto mais dores pelo corpo inteiro por causa do acidente e sinto minhas articulações mil vezes melhores. Pesquiso mais sobre o benefício mais a Internet está contaminada com o uso indevido para fins anabólicos e esquecem como isso pode ajudar pessoas que realmente precisam !
Sofri acidente automobilístico dia 06/12/22. Fratura na base da apófise articular superior de L5, discopatia degenerativa com abaulamentos discais, com edema em grande parte dos membros, hemorragia, protusão difusas dos discos L3-L4 e L4-L5 e L5-S1. Fissura no sacro. Lesão grau ll do extensor curto do hálux. Ainda faço a fisioterapia perdi 11k em 1 mês. Fiz uso de decadurabolin 1x na semana durante 5 semanas. As dores nunca cesam. Mas hoje não preciso mais de muletas, ou passar horas na cama. Hoje faço minha musculação bem leve. Mas graças a um conjunto de coisas ninguém diz que eu sofri um acidente tão grave como esse !