Espondilodiscite em adultos
Espondilodiscite: infecção do disco intervertebral
Espondilodiscite é nome dado à infecção do disco intervertebral. O problema pode ocorrer tanto em crianças quanto adultos, por diferentes causas.
Infecção do disco intervertebral de adultos pode ser espontânea ou após procedimentos cirúrgicos na coluna.
Existem fatores de risco reconhecidos para surgimento de espondilodiscite espontânea (ou hematogênica) em adultos, dentre eles pode-se citar:
- Imunossuprimidos;
- Indivíduos submetidos a hemodiálise;
- Usuários crônicos de drogas endovenosas;
- Diabéticos;
- Infecções urinárias de repetição;
- Outros.
O principal sintoma de infecção do disco intervertebral é dor nas costas, que está presente na grande maioria dos casos. Além disso, podem estar presentes:
- Febre;
- Queda do estado geral;
- Adinamia;
- Sintomas neurológicos como dor irradiada para os membros, choque, formigamento ou perda de força;
- Deformidade na coluna.
Na suspeita de espondilodiscite na coluna, diversos testes devem ser realizados. Exames de sangue, tipicamente, têm provas inflamatórias (VHS e PCR) elevadas, além de aumento da contagem de leucócitos. Hemoculturas podem mostrar crescimento de bactérias na corrente sanguínea.
Estudos de imagem incluem radiografias, que podem mostrar redução do espaço do disco intervertebral (porém, podem ser normais nas primeiras semanas de infecção). Ressonância magnética é exame de escolha, capaz de mostrar alterações inflamatórias/infecciosas do disco intervertebral, assim como abscessos (coleção de pus) no interior da coluna. Em alguns casos, tomografia computadorizada é útil, por permitir delimitar alterações ósseas com precisão. Frequentemente, se realiza combinação desses exames para avaliação adequada de infecção na coluna.
Quando exames de imagem são indicativos de infecção, realiza-se biópsia do disco intervertebral. O procedimento é feito por meio de punção com agulha, seguido de estudo laboratorial e anatomopatológico da amostra coletada. Esse estudo é fundamental para o médico infectologista escolher o medicamento apropriado para tratamento da infecção. A escolha do medicamento e o tempo de duração depende de cada caso.

Imagem de biópsia da coluna vertebral guiada por tomografia computadorizada.
O tratamento da infecção de espondilodiscite no adulto é feito, na maior parte dos casos, com antibióticos, analgésicos e imobilização externa (colete). Alguns casos necessitarão de cirurgia. Os principais motivos para cirurgia da coluna por espondilodiscite são:
- Abscessos (coleção de pus) no interior da coluna;
- Compressão neurológica;
- Sinais sistêmicos de infecção (sepse);
- Dor crônica;
- Deformidades ou instabilidade mecânica da coluna.
Tenho dor forte no neio da dorsal etenho nodulos que fazer?
Lurdes eu recomendo começar passando em consulta com ortopedista de coluna.
Boa tarde estamos passando por um processo de Espondilodiscite na minha mãe, ela tem 82 anos está tomando alguns medicamentos para dor e antibiótico, já retirou o abcesso através de um procedimento cirúrgico, não apresenta mais febre atualmente porém muita dificuldade para mobilidade deve a intensa dor que irradia por todos corpo, gostaria de ajuda e marcar uma consulta, pois a moramos no interior de São Paulo. Seu Pcr diminuiu bem mais ainda continua alto oscilando entre 90 a 150, retiramos ela do hospital, e estamos com o tratamento em casa.
Boa tarde, podemos começar por consulta on-line. http://Www.calendly.com/albertocoluna
Abraços
Boa tarde! Meu pai foi diagnosticado com espondilodiscite e está em tratamento com antibiótico há 8 semanas, porém os sintomas de dor e agora fraqueza demais nas pernas só aumentaram, nesse caso como saber se o tratamento está correto ou tenha que ser alterado?
Nesse caso considero importante solicitar nova rodada de exames de imagem e laboratoriais.
Olá
Minha mãe foi diagnosticada com espondilodiscite esta em tratamento tem febre está fraca e com muitas dores que a impossibilitam de andar, nesse caso há algum remédio pra aliviar essa dor?
Tamires, essa condição merece internação hospitalar e tratamento entre especialista de coluna e infectologista. Algumas vezes são necessárias cirurgias. Os remédios são endovenosos e a internação é prolongada.