Cervicalgia é dor na região do pescoço. Existem diversas causas para o problema, porém, muitas vezes o motivo está relacionado a inflamação de músculos ou desgaste na coluna vertebral.
A coluna cervical é a parte mais alta da coluna vertebral e está localizada na altura do pescoço. Ela é responsável por proteger a medula espinhal e oferecer sustentação ao crânio. Essa estrutura é formada por vértebras, discos intervertebrais, ligamentos, músculos e estruturas neurológicas (medula espinal e raízes nervosas).
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Casos mais leves apresentam dor no pescoço, limitação de movimentos, dor de cabeça e torcicolo. Em casos mais graves e avançados, pode haver dormência na região cervical e redução da força nos braços e nas pernas. Os sintomas neurológicos podem ocorrer devido a compressão nervosa no interior da coluna, causado por hérnia de disco ou por estenose (estreitamento) do canal cervical.
Na maioria das vezes, as dores cervicais melhoram depois de uma ou duas semanas, mas é importante procurar ajuda médica para analisar a causa da dor e a amplitude do problema. Para isso, é comum que o médico especialista em coluna solicite exames de imagens, os quais identificam se existe uma causa secundária para as dores, como hérnias de disco, fraturas, infecções, entre outras possibilidades.
A condição conhecida como cervicalgia, ou dor na cervical, pode surgir por uma série de fatores, especialmente sedentarismo, má postura, esforços repetitivos, envelhecimento e trauma. Problemas de coluna como hérnia de disco, artrite (inflação das juntas) e artrose (desgaste das juntas) são causas frequentes de cervicalgia. Além disso, é notória a correlação entre dor cervical e estresse, ansiedade e depressão.
Para diagnóstico das causas de cervicalgia, é importante iniciar a avaliação com a consulta médica, para detecção de fatores de alerta ou de gravidade do problema. Após isso, o médico realizará exame físico, ou seja, fará manobras para testar a função do pescoço e dos nervos (exame de força muscular, sensibilidade da pele e reflexos).
Após isso, quando necessário, o médico solicitará exames de imagem, também chamados de exames complementares. Os exames complementares mais usados para cervicalgia são radiografias e ressonância magnética.
O tratamento para a dor cervical depende da gravidade do problema, além de fatores como a idade e o histórico clínico do paciente. Inicialmente, é comum que o especialista recomende o repouso relativo, que consiste em evitar esforços repetitivos e descansar a região afetada. Também é indicado que o paciente adote algumas mudanças em seu cotidiano, incluindo o uso de colchões e travesseiros anatômicos e a prática regular de atividade física direcionada ao fortalecimento da coluna cervical.
Para o alívio da dor, o tratamento para cervicalgia pode ainda incluir o uso de alguns medicamentos, como:
Para as etapas de manutenção e reabilitação da dor lombar, os pacientes também podem ser instruídos a adotar tratamentos complementares, os quais incluem:
Primeiramente, é importante evitar permanecer por muito tempo em posições onde a cervical se mantém flexionada, pois essa é uma das principais razões que geram sobrecarga nas estruturas cervicais e causam a dor na coluna e a dor no pescoço. Essa postura indevida deve ser corrigida especialmente em atividades comuns do dia a dia, como uso de celulares e computadores.
Praticar atividade física regularmente, como alongamentos e exercícios que fortaleçam os membros superiores, também ajudam a prevenir as dores na cervical, tendo em vista que contribuem para que a musculatura cervical esteja bem condicionada.
Além disso, fatores ligados ao bem-estar do indivíduo, como a redução do estresse, a qual evita que ocorram espasmos e contraturas nos músculos, e o abandono do tabagismo, que estimula a desidratação (desgaste precoce) dos discos intervertebrais, também são fundamentais para evitar essa condição.
Coluna cervical compreende a parte superior da coluna vertebral e está localizada na região do pescoço, logo abaixo da cabeça.
Dor no pescoço, ou na região cervical, pode ocorre por diversas causas, como inflamação muscular, desgastes na coluna (como artrose e hérnias de disco), além de haver íntima relação com fatores emocionais, como ansiedade e depressão.
Casos mais leves apresentam dor no pescoço, limitação de movimentos, dor de cabeça e torcicolo. Em casos mais graves e avançados, pode haver dormência na região cervical e redução da força nos braços e nas pernas.
Após coletar a história e realizar exame físico detalhado, o médico poderá solicitar exames complementares, como radiografias e ressonância magnética.
O tratamento depende da causa do problema. Na maioria das vezes utilizam-se repouso relativo, medicamentos e fisioterapia. É importante observar e modificar causas cotidianas de dor do pescoço como posturas viciosas e uso inadequado de telas.
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Dor no pescoco desde outubro. Nao tomo medicametos. Fisioterapia nao adiantou nada. Nao fiz exames de imagem. Temendo alguma doença.Tenho varias hérnias de disco lombar e tenho osteoporose